Passado, ciência e história. Imagine encontrar tudo isso num só lugar! É assim no Museu Bertoni, que fica em Presidente Franco no Paraguai. Para quem visita Foz o passeio pode ser feito pelo Echaporã, no Iate Clube Cataratas.
O trajeto de Foz até o atrativo é parte pela água e parte por terra. A primeira etapa do nosso percurso é um passeio de barco, 40 minutos. É possível contemplar toda a beleza das margens do rio Paraná.
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O percurso de barco dura cerca de 40 minutos. Perfeito para ir apreciando a paisagem! Tem parada na divisa entre os três países: Brasil, Paraguai e Argentina de onde pode-se observar os três marcos. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
Assim que a embarcação aporta começamos a subir em direção ao Museu que fica em uma colina beira rio. Boa parte do trajeto é feito em meio a mata. As escadarias ainda de pedra nos transportam para uma viagem no tempo!
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Degraus de pedras de uma das trilhas que leva ao Museu. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Antes de chegarmos, um pouco de natureza. Esta é uma ponte sobre um dos rios que deságua no rio Paraná (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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O percurso é todo em meio a selva. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Do alto é possível ter uma visão privilegiada da vegetação local. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
Primeiramente somos convidados a assistir um filme contando um pouco da trajetória do maior cientista e pesquisador da história do Paraguai: o suíço Moisés Santiago Bertoni que viveu de 1857 a 1029 nesta casa em meio a selva, hoje transformada em Museu.
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Museu Bertoni. (Foto: Marcio Nering: Cataratas Hotéis)
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Antes de entrarmos no museu uma pausa para assistir um documentário curto sobre a história do cientista! O local? A casa do filho de Bertoni. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
A visita é acompanhada por uma guia local que nos conta mais detalhes da história, das pesquisas e do legado deixado por Bertoni e sua família.
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As informações repassadas pela guia auxiliam os visitantes a compreenderem melhor a história. (Foto: Marcio Nering/ Cataratas Hotéis)
É aqui, cercado pela natureza que ele conduzia suas pesquisas e experimentos. São 10 salas onde podemos encontrar objetos pessoais, manuscritos de livros, ossadas de animais, fotografias da família, cartas e parte da biblioteca de 7 mil livros, jornais, revistas e mapas raros dos séculos XIX e XX.
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Parte do acervo de Moisés Santiago Bertoni. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Objetos, crânios e espécies conservadas há pouco mais de um século ainda intactos. Relíquias, patrimônio da ciência! (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Foi nesta sala que Bertoni aprimorou a técnica usada pelos guaranis da "Stevia rebaudiana", o hoje famoso 'adoçante'. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Crânios de algumas espécies de animais catalogados na região. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Parte da conservação de serpentes capturadas e estudadas por Bertoni (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Bertoni foi um nome muito importante, não só para Foz e região, mas para a botânica, zoologia, meteorologia, agricultura e etnografia. Descobertas e estudos feitos aqui petinho: no Paraguai! (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
Neste cômodo a reconstituição do laboratório e da gráfica usada por Bertoni para imprimir suas publicações.
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A estátua de Moisés Santiago Bertoni retrata um pouco da rotina do escritor, naturalista e botânico suiço. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
Saindo do museu mais uma caminhada até um Café no meio da floresta. No local é possível comprar bebidas ou algo para comer. Em seguida mais duas trilhas:
A primeira é acompanhada de um índio nativo que ainda mora na região. Ele nos mostra miniatura de armadilhas usadas na época para capturar os animais.
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Trilha das armadilhas. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Quem explica tudo é um dos índios que ainda vive na região. A técnica não é mais usada hoje. (Foto: Marcio Nering/ Cataratas Hotéis)
A segunda e última visita é ao cemitério da família Bertoni, que fica há 50 metros da residência.
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Cemitério da família Bertoni. Ele foi enterrado, por escolha própria ainda em vida, embaixo de uma árvore que plantou. (Foto: Francielli Zandoná/Cataratas Hotéis)
Mais que uma visita ao Museu o passeio é um mergulho na história da região, no desenvolvimento do Paraguai.
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Fotografias de Bertoni pelos cômodos da casa resgatam memórias. (Foto: Marcio Nering/ Cataratas Hotéis)
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Detalhe da entrada. Recordações centenárias. (Foto: Marcio Nering/ Cataratas Hotéis)
Valor: R$ 200,00
Políticas de Desconto: 0 a 6 anos - free
7 a 11 anos – 50%
Acima de 65 anos – 50%
Lindeiros - 30%
Onde? O passeio sai do Echaporã, no Iate Clube Cataratas em Foz do Iguaçu
Duração: Aproximadamente 4h
Dicas:
O passeio inclui uma trilha um tanto quanto ‘puxada’ em meio a mata portanto não esqueça:
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Usar tênis ou outro calçado confortável
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Levar água, repelente e protetor solar (Na embarcação também há água para os visitantes)
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Tome um café da manhã reforçado. São 4h de passeio e você vai precisar de muita energia!
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Durante o passeio tem uma pausa numa lanchonete em meio a mata. Você tem a opção de comprar algo lá. Se preferir traga de casa. Tem uma pausa de 15 minutos para o lanche.
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Para aproveitar melhor o trajeto de barco leve óculos de sol. Vai ajudar a conter a claridade e o vento, assim você aproveita melhor a paisagem!
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É importante levar a identidade: o passeio é internacional e é preciso dar entrada no país vizinho.
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Para registrar tudo: câmera fotográfica e celulares em mãos muito bem carregados.
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Vista do rio Paraná em frente ao Museu Bertoni. (Foto: Francielli Zandoná/ Cataratas Hotéis)
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Hospede- se no Iguassu Express Hotel em Foz do Iguaçu